oh! Vinho tinto
cor de sangue
afogo-me em ti
cada vez mais
após uma taça e outra
surgem
o poema dorído
de palavras duras
a pintura luminosa
em tons fortes
curtidas na dor
da ausência
dos descaminhos
invoco
Dionísio do Olímpo
no copo a festejar
Michelangelo da Caravaggio
nas tintas a consolar!