terça-feira, 27 de outubro de 2015

In Vino Veritas






oh! Vinho tinto
cor de sangue
afogo-me em ti
cada vez mais

após uma taça e outra 
surgem 
o poema dorído 
de palavras duras
a pintura luminosa
em tons fortes

 curtidas na dor
da ausência 
dos descaminhos

invoco 
Dionísio do Olímpo
no copo a festejar
Michelangelo da Caravaggio
nas tintas a consolar!




Um comentário:

deivid junio disse...

néctar de baco
sangue do cordeiro
ambos
fontes diversas
ao paladar da inspiração
dos possuídos
dos redimidos

o sangue tinto é
e não é o mesmo

[d.j.]